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Pensamentos aleatórios

31 de outubro de 2016

Vídeo: Saída dos estudantes do Instituto "Matilde Margon Vaz"


Secretaria Estadual de Educação tratou ocupação de escola em Catalão como se fosse um ato criminoso e acionou a Polícia para retirar os estudantes como se eles fossem marginais. 

Não houve violência física, mas foi ABUSIVO e DESPROPORCIONAL o uso de força policial contra os estudantes que ocupavam o Instituto de Educação "Matilde Margon Vaz", no Setor Universitário. Foram 34 policiais, entre esses, 8 do GPT armados com cassetetes, escudos e escopetas, para retirar 26 estudantes que ocupavam a escola "armados" apenas com o sonho de um país melhor, com justiça e qualidade de vida através da defesa da Educação. 







Perguntar não ofende: Quem luta por uma sociedade melhor deve ser tratado como bandido? Esse é o tratamento que os nosso jovens merecem?

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Acontece hoje: Aulão sobre a PEC 241


Participe e saiba mais sobre a PEC do Fim do Mundo!!!

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Popularidade e Credibilidade: estatísticas de acesso do blog no final de sermana (28 a 30 de outubro)


Sexta-feira: 12.438;
Sábado: 15.477;
Domingo: 11.831;

Total do final de semana: 39.746 acessos.

Popularidade e Credibilidade: quem tem, tem, quem não tem vai pro Rio!!!

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Enquanto isso, em Catalão...


Mas o Rio de Janeiro continua lindo!!!

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30 de outubro de 2016

Enquanto isso, na SAE...

O SuperSuperintendenteSecretárioePrimeiroMinistro de Catalão fazia um comparativo para o prefeito (antes de ele ir para o Rio, é claro) dos benefícios da barragem do ribeirão Pari:


 Aí tem que ir pro Rio mesmo!!!

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Catalão: 5 dias sem água


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"Este ano, não vai faltar água!!!"

Ainda sobre a falta de água em Catalão: segundo o engenheiro da SAE, Matheus Batalha, a expectativa é que o abastecimento esteja totalmente normalizado, na terça-feira, no entanto ele aposta que a água chegue em alguns bairros ainda hoje (domingo, 30/10).

Perguntar não ofende: Matheus Batalha é aquele engenheiro que apareceu no programa eleitoral do Jardel garantindo que o problema da falta de água estava resolvido em Catalão?


O Jardel acreditou e olha só o que aconteceu:


Virou meme!

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29 de outubro de 2016

Enquanto isso, no Rio de Janeiro (2)...

A primeira dama se preocupa com a repercussão negativa de estarem curtindo a folga na cidade maravilhosa e os cidadãos de Catalão sofrendo com a falta de água:


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Enquanto isso, no Rio de Janeiro...

O prefeito de Catalão aproveita que está tudo em ordem na cidade e curte o feriadão prolongado que ele mesmo decretou e só vale pra quem trabalha na Prefeitura:


Um prefeito com a consciência tranquila a ponto de caminhar em Copacabana sabendo que sua cidade passa por uma grave crise de abastecimento de água não tem preço!!!

Depois não sabe porque 73% dos eleitores o rejeitaram...

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28 de outubro de 2016

Nota de Pesar: Rodriguinho


Faleceu no final da tarde de ontem, quinta-feira (27/10), Rodrigo Alves Carvelo Filho (Rodriguinho), filho do meio do vice-prefeito de Catalão e vereador eleito, Rodrigão, e  de Mirian Gláucia, popularmente chamada de Mirian Pretinha.

Rodriguinho estava com sete anos e lutava desde o mês de março deste ano contra uma leucemia tendo um agravamento do quadro nos últimos dias. Na semana passada, após uma grande campanha nas redes sociais, várias pessoas se dirigiram de Catalão até Goiânia para realizar doação de sangue ao menino, que infelizmente não resistiu e faleceu.

O velório acontece no Salão São Vicente de Paulo, na Rua Planaltina, bairro Pio Gomes, e o sepultamento será às 13h, no Cemitério São Pedro.

Expresso aqui meus sentimentos de pesar e solidariedade ao Rodrigão, Mirian e a todos os familiares e amigos que sofrem por eles neste momento e tenho fé que encontrarão forças para superá-lo.

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Recado aos que me ameaçam

Até hoje não havia recebido nenhum tipo de ameaça sobre o que publico no blog ou no Facebook, no entanto uma pessoa amiga me confidenciou certa preocupação, pois teria ouvido uma conversa atravessada envolvendo meu nome e algum tipo de represália física que eu poderia receber até o final do ano (de dezembro não passaria).

Não acredito nisso, acho que é excesso de zelo e preocupação do companheiro, mas como cautela não faz mal a ninguém em todo caso convém enviar um recado aos possíveis agressores: CUIDADO!

Repensem suas atitudes. Cada um luta com as armas que tem à disposição. Se me ameaçam com paus, pedras, socos, chutes, armas brancas e de fogo eu reajo com o que tenho: um site com 1500 seguidores, com uma média de 4 mil acessos diários e picos de 8 a 12 mil, dependendo da publicação. Portanto, quando pensarem o quanto pode ser fácil me atingir fisicamente imaginem o estrago que informações verídicas de conhecimento público podem fazer em reputações (que já não são lá tão ilibadas assim) se colocadas na rede em forma de histórias bem contadas por um texto envolvente, ilustrada por charges caricatas, vídeos humorísticos ou outros tipos de montagens.


A Justiça está aí para dirimir os conflitos. Se for processado (como já fui) e condenado (como ainda não aconteceu) não tenho problema algum em me retratar, ou pagar, por qualquer coisa que tenha colocado na rede. O que não pode é intimidação ou qualquer forma de ameaça, aí não.

Portanto, vamos devagar com o andor porque o santo não é de barro, mas quebra e pode espalhar estilhaços para todo lado.

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A asquerosa declaração de Jardel, no Twitter, sobre o falecimento do Rodriguinho

É algo incrível, parece até proposital devido a frequência com que acontece, mas é realmente impressionante o quando o prefeito Jardel Sebba consegue ser infeliz em suas manifestações no Twitter, especialmente quando é para falar de algum desafeto.

A última foi uma tentativa de solidariedade com o atual vice-prefeito e vereador eleito, Rodrigão, pelo falecimento de seu filho, Rodriguinho, ocorrido em Goiânia, onde se tratava de leucemia.

Quem tem filho deve imaginar a dor que Rodrigão e Mirian devem estar sentindo pela perda do Rodriguinho, ainda mais sendo tão criança e sapeca como ele era. E nada mais natural ao nosso prefeito, justamente por ser pai e ter convivido tanto tempo com a família, se compadecer com a dor e solidarizar-se com eles, mas eis que o complexo de vítima (e uma perversidade inexplicável) levam o homem a se manifestar da forma mais infeliz possível no Twitter, seu canal predileto de comunicação, sobre o triste episódio:


Sério: pra quê escrever que o Rodrigão desejou sua morte? O que essa informação acrescenta no luto dele, de Mirian e de todos os que estão consternados com o ocorrido? Como alguém consegue ser tão mal, tão perverso, a ponto de insinuar que o adversário político está recebendo o que desejou para ele? E pior: quem ele acha que vai apoiá-lo nessa declaração tão infeliz?

Num momento de dor, de sofrimento, o natural é que as diferenças diminuam e as pessoas se unam para juntas superarem as adversidades, depois volta tudo ao ponto em que estava, mas a solidariedade precisa falar mais alto. Infelizmente não é o que pensa o prefeito, pois suas declarações no Twitter são exatamente o que ele quer dizer, já que é ele que as escreve, diferente do Facebook, em que a competente assessora de comunicação, Heloísa Lima, escreveu uma nota de pesar verdadeiramente digna de um político republicano:


Infelizmente essa bela nota foi escrita pela assessoria... o que o Jardel quis dizer mesmo está nas entrelinhas do Twitter: "Rodrigão desejou minha a morte e hoje quem chora é ele, bem feito!"

É lamentável ver a maior autoridade política da cidade se manifestar de maneira tão cruel em um momento de tanta dor. Mas isso explica bem a gigantesca rejeição de 73% colhida nas urnas: não foi pela incompetência, nem pelo deboche, mas pela crueldade e falta de empatia demonstrada ao longo dos últimos quatro anos e que os catalanos não esquecerão tão cedo!!!

#FORAJARDEL #JÁVAITARDE #ATÉNUNCAMAIS

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26 de outubro de 2016

A PEC 241 foi aprovada... e eu com isso?

10 perguntas e respostas sobre a PEC 241, pela a professora do departamento de Economia  e Administração da USP, Laura Carvalho. 

1. A PEC serve para estabilizar a dívida pública?

Não. A crise fiscal brasileira é sobretudo uma crise de arrecadação. As despesas primárias, que estão sujeitas ao teto, cresceram menos no governo Dilma do que nos dois governos Lula e no segundo mandato de FHC. O problema é que as receitas também cresceram muito menos -- 2,2% no primeiro mandato de Dilma, 6,5% no segundo mandato de FHC, já descontada a inflação. No ano passado, as despesas caíram mais de 2% em termos reais, mas a arrecadação caiu 6%. Esse ano, a previsão é que as despesas subam 2% e a arrecadação caia mais 4,8%. 

A falta de receitas é explicada pela própria crise econômica e as desonerações fiscais sem contrapartida concedidas pelo governo e ampliadas pelo Congresso. Um teto que congele as despesas por 20 anos nega essa origem pois não garante receitas, e serve para afastar alternativas que estavam na mesa no ano passado, como o fim da isenção de 1995 sobre tributação de dividendos, o fim das desonerações e o combate à sonegação. A PEC garante apenas que a discussão seja somente sobre as despesas.

A PEC também desvia o foco do debate sobre a origem da nossa alta taxa de juros -- que explica uma parte muito maior do crescimento da dívida, já que refere-se apenas às despesas primárias federais. Uma elevação da taxa de juros pelo Banco Central tem efeito direto sobre o pagamento de juros sobre os títulos indexados à própria taxa SELIC, por exemplo -- uma jabuticaba brasileira.

A PEC é frouxa no curto prazo, pois reajusta o valor das despesas pela inflaçã o do ano anterior. Com a inflação em queda, pode haver crescimento real das despesas por alguns anos (não é o governo Temer que terá de fazer o ajuste). No longo prazo, quando a arrecadação e o PIB voltarem a crescer, a PEC passa a ser rígida demais e desnecessária para controlar a dívida.

2. A PEC é necessária no combate à inflação?

Também não. De acordo com o Banco Central, mais de 40% da inflação do ano passado foi causada pelo reajuste brusco dos preços administrados que estavam represados (combustíveis, energia elétrica...). Hoje, a inflação já está em queda e converge para a meta. Ainda mais com o desemprego aumentando e a indústria com cada vez mais capacidade ociosa, como apontam as atas do BC.

3. A PEC garante a retomada da confiança e do crescimento?

O que estamos vendo é que o corte de despesas de 2015 não gerou uma retomada. As empresas estão endividadas, têm capacidade ociosa crescente e não conseguem vender nem o que são capazes de produzir. Os indicadores de confiança da indústria, que aumentaram após o impeachment, não se converteram em melhora real. Os últimos dados de produção industrial apontam queda em mais de 20 setores. A massa de desempregados não contribui em nada para uma retomada do consumo. Que empresa irá investir nesse cenário?

Uma PEC que levará a uma estagnação ou queda dos investimentos públicos em infraestrutura física e social durante 20 anos em nada contribui para reverter esse quadro, podendo até agravá-lo.

4. A PEC garante maior eficiência na gestão do dinheiro público?

Para melhorar a eficiência é necessário vontade e capacidade. Não se define isso por uma lei que limite os gastos. A PEC apenas perpetua os conflitos atuais sobre um total de despesas já reduzido. Tais conflitos costumam ser vencidos pelos que têm maior poder econômico e político. Alguns setores podem conquistar reajustes acima da inflação, e outros pagarão o preço.

5. A PEC preserva gastos com saúde e educação?

Não, estas áreas tinham um mínimo de despesas dado como um percentual da arrecadação de impostos. Quando a arrecadação crescia, o mínimo crescia. Esse mínimo passa a ser reajustado apenas pela inflação do ano anterior. Claro que como o teto é para o total de despesas de cada Poder, o governo poderia potencialmente gastar acima do mínimo. No entanto, os benefícios previdenciários, por exemplo, continuarão crescendo acima da inflação por muitos anos, mesmo se aprovarem outra reforma da Previdência (mudanças demoram a ter impacto). Isso significa que o conjunto das outras despesas ficará cada vez mais comprimido. 

O governo não terá espaço para gastar mais que o mínimo em saúde e educação (como faz hoje, aliás). Gastos congelados significam queda vertiginosa das despesas federais com educação por aluno e saúde por idoso, por exemplo, pois a população cresce.

Outras despesas importantes para o desenvolvimento, que sequer têm mínimo definido, podem cair em termos reais: cultura, ciência e tecnologia, assistência social, investimentos em infraestrutura, etc. Mesmo se o país crescer...

6. Essa regra obteve sucesso em outros países?

Nenhum país aplica uma regra assim, não por 20 anos. Alguns países têm regra para crescimento de despesas. Em geral, são estipuladas para alguns anos e a partir do crescimento do PIB, e combinadas a outros indicadores. Além disso, nenhum país tem uma regra para gastos em sua Constituição.

7. Essa regra aumenta a transparência?

Um Staff Note do FMI de 2012 mostra que países com regras fiscais muito rígidas tendem a sofrer com manobras fiscais de seus governantes. Gastos realizados por fora da regra pelo uso de contabilidade criativa podem acabar ocorrendo com mais frequência.

O país já tem instrumentos de fiscalização, controle e planejamento do orçamento, além de metas fiscais anuais. Não basta baixar uma lei sobre teto de despesas, é preciso que haja o desejo por parte dos governos de fortalecer esses mecanismos e o realismo/transparência da política fiscal.

8. A regra protege os mais pobres?

Não mesmo! Não só comprime despesas essenciais e diminui a provisão de serviços públicos, como inclui sanções em caso de descumprimento que seriam pagas por todos os assalariados. Se o governo gastar mais que o teto, fica impedido de elevar suas despesas obrigatórias além da inflação. Como boa parte das despesas obrigatórias é indexada ao salário mínimo, a regra atropelaria a lei de reajuste do salário mínimo impedindo sua valorização real -- mesmo se a economia estiver crescendo. 

O sistema político tende a privilegiar os que mais têm poder. Reajusta salários de magistrados no meio da recessão, mas corta programas sociais e investimentos. Se nem quando a economia crescer, há algum alívio nessa disputa (pois o bolo continua igual), é difícil imaginar que os mais vulneráveis fiquem com a fatia maior.

9. A PEC retira o orçamento da mão de políticos corruptos?

Não. Apesar de limitar o tamanho, são eles que vão definir as prioridades no orçamento. O Congresso pode continuar realizando emendas parlamentares clientelistas. No entanto, o Ministério da Fazenda e do Planejamento perdem a capacidade de determinar quando é possível ampliar investimentos e gastos como forma de combate à crise, por exemplo. Imagina se a PEC 241 valesse durante a crise de 2008 e 2009?

10. É a única alternativa?

Não. Há muitas outras, que passam pela elevação de impostos sobre os que hoje quase não pagam (os mais ricos têm mais de 60% de seus rendimentos isentos de tributação segundo dados da Receita Federal), o fim das desonerações fiscais que até hoje vigoram e a garantia de espaço para investimentos públicos em infraestrutura para dinamizar uma retomada do crescimento. Com o crescimento maior, a arrecadação volta a subir.

24 de outubro de 2016

Concurso da Prefeitura: o último ato de uma gestão rejeitada

Comemorado e cantado aos quatro ventos como uma enorme vitória do prefeito Jardel, a realização do concurso público da Prefeitura de Catalão, suspenso desde março deste ano por ação do Ministério público de Goiás, pode não ser nada mais do que um foguinho de palha, justamente pelo fato de que a atual gestão não poderá nomear os aprovados, cabendo ao prefeito eleito, Adib Elias, fazê-lo, o que ele hoje, em entrevista à Rádio Top FM, anunciou em alto e bom som que não fará.

A justificativa de Adib é que o concurso fere a Lei de responsabilidade, pois gera despesa para o município nos últimos seis meses de mandato, o que é vedado acontecer em ano eleitoral. A justificativa procede e além disso o concurso foi suspenso pela Justiça por ter vícios na contração da empresa para a realização do certame (Instituto Qualicon) que ocorreu sem licitação.

O que é estranho disso tudo é que Jardel anunciou que fará a transição de Governo, diferente do que ocorreu com ele ao assumir a Prefeitura de Velomar, e que será um movimento transparente e republicano, no entanto insiste na realização de um concurso em que o resultado será nulo, pois cabe ao próximo prefeito a nomeação dos aprovados, portanto a própria realização do concurso deveria ser pautada na Comissão de Transição, ouvindo a opinião de Adib, e não sendo tocado às pressas como está ocorrendo.

A realização de um concurso público para cargos de provimento efetivo para a Prefeitura de Catalão é necessário e urgente, isso ninguém discute, mas é algo que precisa ser feito com planejamento e em acordo com o prefeito que vai assumir. Do jeito que Jardel está fazendo, apenas para chegar ao final do ano e bradar que é mais um dos "compromissos de campanha cumpridos", só vai gerar frustração para as cerca de 9 mil pessoas que perderão o dinheiro gasto na inscrição (90 reais) e não serão nomeadas. 

Mas como esse abacaxi vai ser descascado pelo próximo prefeito, junto com mais um monte deixados por essa gestão, tanto faz se vai ter gente frustrada ao fazer uma prova e não dar em nada, a culpa vai ser do maldoso que não nomeou, o bonzinho fez o concurso!!!

Por essas e outras táticas tacanhas é que a rejeição foi de 73%, mas parece que não aprendem... e daqui dois anos tem eleição de novo!!!

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A PEC 241 e o futuro das Universidades Federais


O Conselho Universitário (CONSUNI) da Universidade Federal de Goiás (UFG) analisou em profundidade a proposta de Emenda à Constituição de número 241, a PEC-241, que institui um Novo Regime Fiscal para o país e concluiu que as consequências de sua implementação serão desastrosas tanto para a educação quanto para a saúde, a seguridade social, bem como todos os programas sociais que são desenvolvidos no âmbito do Governo Federal. Porque a PEC 241 estabelece o congelamento dos recursos financeiros previstos no orçamento da União por vinte anos, uma vez que, a partir do ano de 2017 até 2036, o orçamento de cada ano será definido como o do ano anterior corrigido pela inflação do período.

A premissa básica apresentada para justificar a proposta da PEC, ou seja, a de que houve grande elevação no volume de recursos financeiros aplicados em educação, saúde, previdência e assistência social não se sustenta, uma vez que as despesas primárias do governo se estabilizaram, desde 2005, em valores em torno de 22% do PIB. Uma análise rigorosa do orçamento da União não poderia, de outra parte, deixar de mencionar o grande volume de recursos envolvidos em renúncias de receitas (desonerações fiscais, falta de combate a sonegação e baixa tributação sobre riquezas) e aqueles destinados ao pagamento de juros, encargos e amortização das dívidas interna e externa. No texto desta PEC não há nenhuma regra que limite os recursos envolvidos nestas operações.

Simulações realizadas pela Reitoria da UFG (clique aqui e confira o estudo) mostraram que se as regras estabelecidas pela PEC estivessem em vigor no período de 1999 a 2015 (apenas 16 anos), a diminuição dos recursos destinados ao conjunto das universidades federais, a preços de janeiro de 2016, alcançaria o montante de R$ 196,8 bilhões.

Pelas regras estabelecidas na PEC, as Universidades Federais brasileiras, entre elas a UFG, estarão sujeitas a limitações orçamentárias que colocarão em risco o pleno desenvolvimento de suas atividades de ensino, pesquisa, extensão e inovação. Mais grave, tornará inviável a ampliação de vagas oferecidas em seus cursos, tornando impossível o cumprimento de uma das metas do Plano Nacional de Educação (PNE) que estipulou atingir, até o ano de 2024, 33% dos jovens brasileiros com idade de 18 a 24 anos matriculados na educação superior. Alcançar esta meta equivaleria a quase que dobrar o número de alunos hoje matriculados na educação superior uma vez que, em 2015, esse percentual era de apenas 17,1%. Não permitir que essa meta se concretize equivale a alijar do ambiente universitário uma significativa parcela de jovens que poderiam se qualificar como profissionais e como cidadãos, aptos a contribuir para o desenvolvimento do país. Pode-se concluir também que as demais metas do PNE estarão comprometidas, o que o inviabilizará como um todo, trazendo sérias consequências também para a Educação Básica.

O CONSUNI compreende que o País precisa reorganizar a sua economia, contudo não concorda que este processo implique em uma maior exclusão social, uma maior concentração de renda, que já é demasiadamente elevada na sociedade brasileira, e que restrinja o acesso e permanência de estudantes às Universidades Públicas. O que está em pauta é o Futuro da Nação, que depende fundamentalmente da educação pública e gratuita que conseguirmos oferecer aos nossos estudantes.

Por isso, o CONSUNI se manifesta contrariamente à aprovação da PEC 241 e conclama toda a sociedade a se mobilizar contra a retirada de direitos sociais previstos na Constituição.

Nota do Consuni

Simulações sobre a PEC-241
 
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18 de outubro de 2016

Olha o golpe: Vereadores da base do prefeito Jardel Sebba tentam manobra para rejeitar balancetes de Adib Elias referentes a mandatos anteriores

Publicado no Blog do Badiinho:


O meio político ficou eufórico com a notícia que foi compartilhada nas redes sociais nesses últimos dois dias, a qual revela que o atual presidente do legislativo de Catalão, Juarez Rodovalho (PP), poderá incluir na pauta da sessão parlamentar de hoje, terça-feira, 18, balancetes referentes as gestões anteriores do prefeito eleito com quase 70% dos votos válidos para serem apreciados e votados novamente.

Em agosto de 2013 a Câmara Municipal de Catalão rejeitou por 12 votos a 04, os balancetes do ex-prefeito Adib Elias (PMDB) relativos ao ano de 2007. Com isso, o ex-prefeito da cidade de Catalão que administrou o município de 2000 até 2008, Adib Elias, naquela ocasião estaria inelegível por oito anos, isso caso a sessão não tivesse sido anulada judicialmente devido falhas em sua condução.

Desde então a base aliada nunca mais falou em colocar em pauta os referidos balancetes de Adib Elias, mas passados exatos 15 dias do processo eleitoral em Catalão, onde nos últimos 100 anos jamais fora vista uma vitória com tantos votos de frente, aproximadamente 23 mil votos, quase 70% votos válidos, os vereadores aliados ao prefeito derrotado nas eleições de 2016, Jardel Sebba (PSDB) voltaram a cogitar a inclusão de tais balancetes na pauta, cometa-se que poderá ser incluso na próxima sessão, ou ser escolhido quem a população não tenha conhecimento, dando evidentemente a notoriedade da chamada rasteira.

“Se não for dado ao Prefeito eleito, Adib Elias, a oportunidade de fazer a sua Defesa na Câmara de Vereadores o ato é anulável e sem validade jurídica. O controle político e consequente julgamento de contas do então Prefeito Adib Elias pelo Legislativo local deve submeter-se aos postulados do contraditório e da ampla defesa, como determina a nossa Constituição Federal, sob pena de nulidade do julgamento. Se tal “rejeição de contas” realmente ocorrer, o que não acredito, estará ocorrendo uma grande ilegalidade e sendo desrespeitado o Estado Democrático de Direito e todas as Leis aplicáveis à espécie. Por fim não vislumbro nenhuma possibilidade ou qualquer ato que impeça Adib Elias de ser diplomado e consequentemente empossado como Prefeito de Catalão para a Gestão 2017 a 2020”, disse o advogado especialista em legislação eleitoral, Dr. Cláudio Ciríaco Cirino. 

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Pedido de Ajuda


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15 de outubro de 2016

E o Nobel do Bob Dylan?

Quando soube que o Nobel de Literatura tinha ido para Bob Dylan, me veio uma sensação forte de surpresa e de alegria. Mas não consegui, nem mesmo até agora, concluir se foi justa ou não. 

Nas redes sociais a maioria dos internautas aplaudem a escolha, poucos a criticam. Acho ruim que alguns que aplaudem tratem de desqualificar os críticos. Eu mesmo continuo sem posição firme. Gostei, mas não fiz nenhuma reflexão estética sobre.

Também não acho correto quando falam em superar preconceitos neste caso. Porque a maior parte da boa literatura continuará no formato de livro, seja em papel seja digital, seja pequeno ou grande, seja romance, poesia, contos ou HQs (nesse caso aguardo com ansiedade a premiação de Allan Moore, Neil Gaiman e Frank Miller). E, se a escolha foi boa, não foi por superar preconceitos mas por reconhecer qualidade.

Nesta minha dúvida, compartilho uma música dele cantada por Eddie Vedder, do Pearl Jam. Gosto da sacada em dizer the times are "a-changing", em vez de simplesmente changing. Que continuem mudando! Que não recuem.

E, é claro, que neste mundo que anda piorando, Bob Dylan é um sopro de vida.


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14 de outubro de 2016

Quem sairá se o Cláudio Lima entrar?

A pergunta que não quer calar: Se os votos de Cláudio Lima forem validados pela Justiça Eleitoral e ele assumir a vaga de vereador, quem sai?

Existe controvérsia até mesmo se Cláudio pode ocupar a vaga ou simplesmente se tornar o primeiro suplente do PMDB, não modificando em nada a composição da Câmara, mas na realidade é muito simples saber o que de fato pode ocorrer, basta fazer os cálculos adequados.

Acontece que a composição da Câmara de Vereadores (e do Legislativo em cada esfera de forma geral) é feito em duas etapas: primeiro contam-se os votos válidos e divide-se o total pelo número de cadeiras, saindo desse conta o quociente eleitoral, que é a quantidade de votos que cada coligação deve obter para fazer uma vaga de vereador. Depois disso divide-se o total de votos que cada coligação recebeu pelo quociente, saindo dessa conta o total de vagas que cada coligação fez. As vagas conseguidas nessa etapa são denominadas "vagas por quociente". Definidas as vagas por quociente vem a segunda etapa do preenchimento das vagas: a ocupação por média.

A tabela abaixo exemplifica: 


Nesse exemplo são cinco chapas hipotéticas (A, B, C, D, E) disputando a eleição de 17 vagas de vereadores e um quociente eleitoral fictício de 3000 votos. Na primeira etapa, de acordo com a quantidade de votos recebidas por cada coligação, foram preenchidas 15 vagas, ficando duas ociosas. Aí vem a segunda etapa: a ocupação dessas duas vagas de acordo com a média dos votos das coligações.

A média é atribuída dividindo-se o total de votos de cada coligação pelo número de cadeiras obtidas na primeira etapa, mais 1. A coligação com média mais alta ocupa a primeira cadeira ociosa e assim por diante até preencherem todas as vagas.


No exemplo que usei a coligação A faria mais uma vaga, pois obteria a média mais alta, seguida pela coligação B, as demais não ocupariam mais nenhuma vaga, pois todas já estariam preenchidas.

E assim também será no resultado da eleição em Catalão. Hoje a chapa PMDB/SD fez quatro cadeiras por quociente e mais uma por média. A coligação PSDB/REDE/PSB fez duas pelo quociente e uma por média, mesma situação da coligação PSD/PP/PR. Caso os votos de Cláudio Lima sejam validados a chapa do PMDB passa a ter cinco cadeiras por quociente e uma por média, totalizando seis. A chapa do PSDB manteria as mesmas três já conquistadas, pois teria a segunda maior média, já a chapa do PSD perderia a vaga por média que fez, pois já estariam todas preenchidas, e quem sairia seria o Paulo Arruda, o menos votado entre os eleitos dessa chapa.

Para os que duvidam do interesse do PMDB em validar os votos do Cláudio Lima pensem se haveria incentivo maior do que ganhar mais uma vaga e ainda por cima tirando da oposição. 

Aguardemos os próximos capítulos.

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Charge do Dia

Mágica de final de mandato para fechar as contas:


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As carpideiras de Jardel choram no Facebook...


Carpideira, para quem não sabe, são aqueles pessoas cuja função consiste em chorar para um defunto alheio. A profissão existe há mais de 2 mil anos e no Brasil chegaram junto com a colonização portuguesa.  

A carpideira chora e se derrama em prantos pelo falecido, sem nenhum sentimento real, pois não tem nenhum grau de parentesco ou amizade com o defunto ou sua família. Embora seja uma profissão em extinção as carpideiras ainda existem e atuam nos dias de hoje, mas adaptaram-se aos tempos e agora choram pelas redes sociais. 

E não é de ver que mesmo depois de receber nas urnas a rejeição de 70% da população catalana Jardel ainda encontrou fieis carpideiras que choram no Facebook o enterro de seu líder político?! Confira abaixo como funciona a moderna arte de carpidar:

Primeiro uma publicação futurista:


Aí começa um chororô leve e saudosista:


Depois os lamentos aumentam e surgem os primeiros gritos de revolta:



E aí as carpideiras finalizam com o choro desesperado e absurdo:


E por que as carpideiras choram no Facebook?! Ora, é muito simples: o Facebook é o único lugar em que Jardel foi um bom prefeito.

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13 de outubro de 2016

Um dos capitães do Tucanic abandonando o barco?


Fidelidade é mesmo coisa rara hoje em dia.

Mal abriu o rombo no casco do Tucanic e algumas pessoas que defendiam com unhas e dentes a tripulação do navio já tentam reservar um lugar no transatlântico que vai iniciar a viagem em janeiro de 2017. Isso é até normal, afinal ser oposição não é para qualquer um, mas quando a tentativa de adesão parte de um dos capitães do navio afundando a gente se assusta um pouco.

Um nome de grande e histórico destaque do PMDB catalano foi procurado nesta segunda-feira por um dos vereadores eleitos por Jardel Sebba, um dos mais conhecidos e que ocupou importante Secretaria na gestão tucana. Disse que jamais compactuou com as táticas agressivas do SuperComandante do Tucanic, que o próprio Jardel não o ajudou em sua campanha, que foi eleito pelo povo e é ao povo que deve fidelidade, que quer ser um vereador atuante, legislar e fiscalizar, mas que quer ajudar o povo acima de tudo e se pra isso for necessário estar ao lado do prefeito eleito que assim seja.

Ao final pediu o empenho deste importante líder PMDBista para desfazer qualquer mal estar ou resistência que pudesse existir em relação a seu nome junto ao prefeito eleito e lembrou que iniciou sua militância política justamente na campanha a prefeito desse líder e, em respeito a esse passado, que o ajudasse a se aproximar de Adib Elias, pois é pra frente que se anda e o trabalho precisa continuar, mesmo que seja apoiando outro capitão.

Se continuar nessa toada só vai sobrar o capitão do Tucanic e olhe lá se ele também não pula antes do navio bater no fundo do oceano.

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Charge do Dia


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PEC 241 retira direitos da sociedade na Educação

A Campanha Nacional pelo Direito à Educação alerta sobre a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 241/2016, que tramita no Congresso Nacional. 

A PEC estabelece um novo regime fiscal, proposto pelo presidente, Michel Temer, e pelo ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, determinando que nenhum investimento nas áreas sociais pode ser superior ao reajuste inflacionário.

Isso significa que nenhum centavo novo vai chegar para construir escolas, pré-escolas, creches, melhorar as universidades públicas, a educação básica, o salário dos professores. Em resumo, a PEC 241/2016 praticamente inviabiliza as metas e estratégias do Plano Nacional de Educação 2014 – 2024 (Lei 13.005/2014). Entenda em detalhe a proposta:



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11 de outubro de 2016

PEC do Fim do Mundo


A Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 241, aprovada em primeira votação ontem na Câmara dos Deputados com forte empenho de Michel Temer, faz TODOS NÓS pagarmos a conta da crise.

Na prática, a PEC impossibilita pelos próximos 20 anos um aumento de investimentos em áreas fundamentais, como saúde e educação, congela salário de servidores públicos, concursos e pode congelar até o salário mínimo.

Essa mudança na Constituição aprofunda a crise, a recessão, o desemprego e a desigualdade.

É absurdo que a população pague esta conta enquanto metade do orçamento é usado para pagamento de juros da dívida pública e grandes empresários seguem sonegando bilhões em impostos.

A negociação com os deputados que aprovaram a PEC, com discurso de contenção dos gastos públicos, foi feita em um jantar de luxo para 200 parlamentares. Os mesmos que há menos de 4 meses votaram a favor do aumento de seus próprios salários.

A proposta segue ainda para segunda votação na Câmara e depois para o Senado. Ainda há tempo de resistir, mesmo que seja contra o rolo compressor!!!

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O destino do Cláudio Lima


Desde o final da eleição um pergunta está no ar em Catalão: o que será do Cláudio Lima?

Embora tenha obtido uma votação expressiva (1303 votos) a não eleição de Cláudio Lima frustrou várias pessoas, eu entre elas, pois acreditava piamente que ele seria um dos grandes puxadores de voto nesta eleição. Certamente o indeferimento de sua candidatura (e o posterior fogo amigo dentro da própria coligação, atribuindo o voto em Cláudio como desperdício) contribuíram para que ele perdesse votação pelo caminho. Somado a isso, algumas decisões equivocadas fizeram com que importantes apoios acabassem migrando para outros candidatos (Ginair da Parati, Patotinha, Aguinaldo 007, Helinho da Auto Peças e outros) ao escutar pessoas que diziam que tais nomes somavam pouco - o que até poderia ser verdade - mas somavam e foram somar para outros nomes.

No entanto, nada disso diminui a importância que teve o Cláudio Lima nesse pleito. Uma importância que começou a ser construída no dia 31de janeiro de 2014, data de início do programa A Voz do Cidadão, na Rádio Top FM, começando ali um importante canal de comunicação, e reclamação, da população contra a gestão municipal, que até então dominava os meios de comunicação. O programa na Top catapultou a audiência da rádio e o nome de Cláudio para voos maiores, o que foi consolidado com sua ida para a rádio Nova Liberdade, provocando uma inversão total na comunicação em Catalão. 

Desde então Cláudio Lima se tornou a principal voz da oposição ao prefeito em Catalão e o homem a ser batido. Pode-se colocar tranquilamente em sua conta a pífia votação de Gustavo Sebba e a consolidação da rejeição à gestão Jardel Sebba, constantemente lembrada nas ondas da Nova Liberdade, líder de audiência em Catalão. Por tudo isso recebeu diversas propostas para mudar de lado e sofreu uma tentativa de homicídio, até hoje não esclarecida, e mesmo com uma votação menor do que a esperada poderá ser vereador e levar a voz do cidadão ao plenário da Câmara, caso seus votos sejam validados em julgamento no TRE previsto para ocorrer nesta semana.

Por tudo isso, e pelas últimas declarações públicas de Adib Elias, tenho certeza que Cláudio Lima é um dos poucos nomes a ter garantido uma posição de destaque na gestão 2017-2020 em Catalão. Pelo seu perfil apostaria na Secretaria de Comunicação, pois, além de ser o local certo para um comunicador nato, seria uma mensagem direta ao cidadão catalano que durante dois anos ouviu em Cláudio a voz de defesa do cidadão mais carente, voz essa que passaria a ser agora a voz oficial da Prefeitura de Catalão, um ato simbólico difícil de ser batido.

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Charge do Dia


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Entrevista coletiva de Adib Elias

 

O prefeito eleito de Catalão, Adib Elias (PMDB) recebeu na última sexta-feira (07) no Comitê Jurídico do partido, membros da imprensa da cidade para uma entrevista coletiva. 

Foram abordados diversos temas que dizem respeito à política na cidade e a administração do município nos próximos anos. Adib iniciou a coletiva falando da satisfação em receber a imprensa e afirmando que “pelo papel e pela administração que vou fazer eu já sou candidato a reeleição”.
 
Confira a entrevista concedida pelo prefeito eleito de Catalão.
 
Uso da internet, redes sociais durante a sua administração
 
“Vou utilizar a internet, as redes sociais na administração da mesma forma que usei na campanha. Nós não conseguiríamos ter alcançado uma votação dessas, esplendorosa, vultosa se nós não tivéssemos tido um papel preponderante das redes sociais, não durante a eleição, mas durante os quatro anos, aonde nós pudemos evidenciar com muita transparência tudo aquilo que acontecia aqui na cidade de Catalão. Depois da própria internet, com a participação da Rádio Top e rádio Nova Liberdade para levar verdadeiramente aquilo que acontecia em Catalão, que não era aquela cidade mostrada e nós mostramos o que acontecia na cidade e isso foi preponderante para a campanha e para o resultado eleitoral e é claro que nós vamos continuar exercendo esse papel e esse trabalho nas redes sociais, fazer uma estrutura grande dentro da prefeitura para mostrar a administração e evidentemente mostrar o que Catalão tem”.
 
Ainda sobre o tema, afirmou que “nós precisamos criar subsídios para que as empresas, os comércios que fecharam em Catalão possam ser reabertos e nós vamos mostrar Catalão nas redes sociais amplamente, para mostrar o que nós temos, a nossa localização, o Distrito Industrial, mostrar que Catalão vive de múltiplas economias, para que nós possamos atrair os empresários para nossa cidade e a internet será uma ferramenta muito importante para a nossa administração”.
 
Início da administração em janeiro de 2017
 
“As atitudes que eu tenho na cabeça, para serem implementadas já no primeiro momento, eu tenho certeza absoluta que nós vamos consertar, apenas na ‘caneta’ 70% do que nós estamos vivendo. Só de mudar o clima político, houve com certeza uma valorização do patrimônio do povo de Catalão em 20%, porque todo mundo conhece e sabe que eu vou implementar, eu vou fazer rápido”.
 
Resultado histórico das urnas
 
“Sei da responsabilidade, entendo que tenho que receber esse resultado com humildade. Vocês não me viram soltar foguete na casa do prefeito, vocês não me viram fazer absolutamente nada que pudesse lesar a família dele. Isso (votação) não é qualquer resultado, pois nunca houve em Catalão e nem nos outros momentos, que fui o primeiro prefeito reeleito, que fui o primeiro prefeito que fiz o sucessor, que tive a maior votação para deputado estadual na história e agora essa, ninguém me viu de sapato de salto, vaidoso ou arrogante”. 
 
Primeiros Projetos
 
"Todo mundo que ganha a eleição vai para a Europa, outros vão para o Pantanal, eu anteontem estava reunido com toda a direção da Caixa Econômica Federal em Goiás, mais o vice-presidente (da Caixa) Fábio Lenza, para projetar a construção de moradias em Catalão. Eu estou com todo o projeto de canalização do córrego Pirapitinga, do antigo Posto do Gaúcho para baixo, onde o orçamento está pronto, a planta está pronta, para buscar, depois deste feriado, dinheiro para fazer a parceria com a prefeitura. Eu sei o que vou ter que fazer para mudar a cara para aqueles que usam a prefeitura, você não pode levar 90 dias para liberar uma construção. A Secretaria de Obras, a Vigilância Sanitária, o Meio Ambiente têm que interagir para o contador não ficar 90 dias indo na prefeitura para abrir uma empresa”.
 
Secretariado 
 
“Só vou divulgar a partir de novembro e diria que as grandes peças estão na minha cabeça, mas nenhum deles sabe, porque eu tenho pensado muito. Tenho certeza absoluta que será um grande secretariado e que ninguém espera, farei uma grande renovação de pessoas”. 
 
Candidatura ao Governo de Goiás
 
“Eu sempre falei que a eleição mais vislumbrada, mais olhada (em Goiás), não é Anápolis e nem Goiânia, é Catalão. Na quinta-feira da última semana, aconteceu uma reunião, de todos os prefeitos que foram eleitos e os que não ganharam do PMDB e partidos aliados em apoio ao Iris Rezende e confesso que os aplausos para mim foram diferentes, por causa da minha história dentro do partido. Uma coisa é você ter um mandato e a outra é você ter uma carreira, e eu optei por uma carreira. O Ronaldo (Caiado) me disse que isso (votação) coloca você como postulante (à candidatura ao governo do Estado) e eu disse a ele que não posso nem pensar em postular, eu tenho que pensar em ficar em Catalão e administrar a cidade. Evidentemente que o governo vai mudar, eu não tenho dúvida dessa vez. Evidentemente, se eu estiver bem na prefeitura, tiver resolvido a grande maioria das coisas e tiver uma oportunidade de ser ‘cabeceira’, eu vou”.
 
Funcionários comissionados
 
"O ICMS de um ano tem como referência o ano anterior, então o prefeito Jardel está usando o ICMS do ano passado, quando não tinha crise, e eu vou usar o ICMS deste ano, para o ano que vem. Então você tem que estar sabedor disso, que vai cair o ICMS, como vai cair o FPM (Fundo de Participação dos Municípios), então eu quero dizer com isso que claro que haverá funcionário comissionado, hoje lá (prefeitura) tem 1.100, eu passei com 300 e não desagreguei ninguém do meu time. As primeiras pessoas que eu vou olhar são as pessoas militantes e segundo são os candidatos a vereador, vão ter o seu espaço, pois ninguém administra sozinho e eu vou valorizar profundamente quem esteve comigo”.
 
Parceria com o Governador Marconi Perillo 
 
“No último comício da campanha, eu disse que, em ganhando as eleições, eu iria procurar o governador Marconi Perillo (PSDB) para uma primeira reunião, para saber se ele verdadeiramente quer ter parceria administrativa com Catalão. Não foi preciso eu procurá-lo, pois na última quarta-feira, vieram falar comigo o presidente da Assembleia, deputado Hélio de Sousa (PSDB) e o líder do governo (deputado José Vitti – PSDB) e eles me disseram que conversaram com o Marconi e que é para eu conversar com ele, para fazer parceria. Eu disse que não tenho dificuldade nenhuma e vou lá para uma coisa: eu quero levar algumas pessoas comigo e vou dizer para ele (governador) que vivi sem ele (durante as primeiras administrações), mas quero mostrar que eu amadureci, estou mais experiente e vou fazer dois pedidos para saber se ele também está mais amadurecido, mais experiente. Um deles é que o governador mande um projeto para a assembleia, oneroso ou não, passando a área da Pecuária para o Sindicato Rural de Catalão. O segundo pedido é a volta do Comandante Caetano para Catalão, pois a tropa só trabalha se tiver uma pessoa que ela gosta”. 
 
Nova Câmara de Vereadores (2017)
 
“Fiz 10 vereadores, com a possibilidade de fazer 11, porque se o Cláudio Lima (PMDB – que foi candidato a vereador, mas teve o registro de candidatura indeferido pelo juiz da 8ª Zona Eleitoral e terá o seu recurso julgado em Goiânia), for suplente, eu não queria, mas eu vou tentar puxar um vereador, para o Cláudio ser titular, pelo merecimento dele”. 
 
Escolha do Presidente da Câmara
 
“Eu nunca entrei em Câmara de Vereadores (no processo eleitoral para escolha do presidente da Casa), agora eu vou entrar, pois são 10 vereadores do meu lado, se o Gilmar, o Rodrigão, o Deusmar e o Caçula quiserem disputar dentro dos 10 vereadores eu aceito, mas se eles quiserem negociar com a oposição, aí eu vou entrar na eleição. Vou escolher um candidato e vou dizer que quem quiser participar comigo na prefeitura tem que votar no meu candidato, e se fizer acordo lá fora (com os sete vereadores) isso eu não vou aceitar”. 
 
Derrota dos vereadores aliados da administração tucana em Catalão 
 
"Fui um dos grandes responsáveis, queiram eles ou não. Tem sete meses que venho falando e apresentando (à população) candidatos, além disso, eles estavam acoplados ao pior prefeito da história política de Catalão, que evidentemente derrotou 8, sobraram dois porque não tinha mais gente nova com voto para tirá-los também, porque na verdade o povo queria era tirar todo mundo. Dos sete (vereadores) nossos, claro que teve uma renovação pois houve menos votos em relação a 2012 na aliança do PMDB do que agora, mas continua sendo o partido que mais vereadores fez”. 
 
PSDB em Catalão após as eleições
 
“O PSDB não tem mais líder aqui, porque na verdade não foi enterro, foi soterramento, foi tsunami (o resultado das eleições). Então eu entendo que o prefeito não tem retorno, acho muito difícil, porque o povo implicou com o CPF dele, com a pessoa física dele. Eu entendo que o PSDB tem que reestruturar em Catalão, inclusive arrumar novo líder, porque não tem”. 
 
Crac – Clube Recreativo e Atlético Catalano 
 
“Vou visitar o Juiz do Trabalho para tirar do leilão (parte do estádio Genervino da Fonseca, que pode ser leiloada em virtude de dívidas trabalhistas) ou então para esperar que eu entre. Na sexta-feira (07), terminou o contrato do Crac com a prefeitura, então já volta para as mãos do Conselho e será escolhido um novo presidente, a pedido meu. Então estou trabalhando, porque o campeonato começa por volta do dia 20 e eu vou entrar no dia 1° de janeiro, mas na minha cabeça já tenho treinador e tenho 70 nomes de jogadores que nós estamos escolhendo. Quero é tentar ser campeão ou no mínimo classificar entre os quatro, mas a grande função nossa é manter o Crac no ano que vem na primeira divisão. Agora, acho que não tem jeito de não vender aquela área (que pode ser leiloada). Mas tem que vender, botar em uma conta e chamar os credores como o Roberto (Roberto Silva, ex-presidente do Crac) e eu fizemos em 2001, com uma dívida que era de R$ 3 milhões na época, nós negociamos e ficou em R$ 1,5 milhão”.
 
Santa Casa de Misericórdia de Catalão
 
 “Vamos voltar o convênio com a Santa Casa, mas de uma maneira diferente. Nós vamos pagar bem os médicos que dão resolução, o dinheiro será usado para pagar bem o ‘doutor’”.
 
Nova empresa de transporte coletivo
 
 “As obras que eu tenho ‘caneta’, eu vou resolver antes de entrar lá (na prefeitura). Podem guardar uma coisa: antes de entrar na prefeitura, aquele terminal (de coletivos) vai estar todo arrumado. O que eu falei na campanha é verdade, serão 14 ônibus 0 km, com ar condicionado, 14 ônibus reservas e mais ainda, prancha para subir o deficiente e vamos abaixar a passagem em janeiro e vai ficar um ano sem subir, e a nova empresa de ônibus irá aproveitar os motoristas e os cobradores, isso é compromisso meu”. 
 
Com informações do Portal Catalão. 
 
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