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Pensamentos aleatórios

27 de janeiro de 2017

O que fizeram com o dinheiro do Povo de Catalão?

Por Hugo César.
 
 
O grande questionamento da população é como uma cidade que arrecadou cerca de R$ 1,5 bilhão de reais, nos últimos quatros anos, praticamente não construiu uma casa (a promessa era de fazer 2.400), pouquíssimas obras, em sua maioria e as mais expressivas com recursos do governo federal ou através de empréstimos para os próximos prefeitos pagarem, como da barragem da SAE, e ainda deixa dívidas que comentam ser em torno de R$ 100 milhões?

Pode-se tentar explicar, mas é muito difícil de conseguir entender/aceitar.

A prefeitura que era a noiva do momento, na gestão até 2012, em pouco tempo passou a ser a vilã e ninguém mais queria fazer serviço ou vender pelos calotes comentados por toda a cidade. Diversas empresas executaram suas contas no cartório, buscando resguardar seus direitos.

Minha mãe dizia sempre que nem toda casa tinha que haver uma mulher equilibrada para comandar as finanças, porque senão podia-se colocar um caminhão de dinheiro que com um palito de fósforo a mulher poderia colocar tudo fora. Em qualquer lugar é assim. Ou se tem um administrador ou vai tudo para o ralo. Como se justifica tanta inoperância ou desequilíbrio financeiro?

Simples demais. Em pouco mais de uma semana da nova administração observou-se que havia centenas de contratos, que foram detectados sem a mínima necessidade. Funcionários comissionados em exagero. Aluguel de tudo e para tudo. Alugueis para secretarias que foram estruturadas com diversas pessoas, sem mostrar serviço de destaque, como a da Habitação por exemplo que não edificou nenhum projeto de significância. Se somar os salários dos servidores e aluguel passa de R$ 1milhão de reais as despesas só dessa secretaria.

Com a chegada em 2017 da nova administração percebe-se que agora “Habemus Gestor”. Um limpa está sendo feito e todas as secretarias passam pelo pente fino e eliminação do supérfluo, embora pouca coisa tenha sido deixada e muito há o que arrumar, consertar.

Somente para exemplificar a diferença entre um Gestor e outro que quer somente o Glamour do cargo máximo da cidade, foi que antes mesmo de assumir a prefeitura, o prefeito Adib Elias se dirigiu ao Ministro dos Transportes, em novembro de 2016, e conseguiu a concessão para utilizar as dependências do DNIT, às margens da BR-050,em frente ao Bairro Pontal Norte, que após a terceirização da BR-050, pela MGO, ficou sem utilidade. Economia de aluguel era o objetivo.

Nesse local agora, DNIT, funciona muito da estrutura da Secretaria de Saúde e suas ligações nos diversos segmentos de trabalho. É um prédio Federal que foi conseguido um comodato por 12 anos, através do prefeito Adib Elias. A economia, com essa mudança, será de cerca de R$ 60 mil reais por mês (cerca de R$ 3 milhões em quatro anos do mandato) com a dispensa dos outros locais alugados pela secretaria na gestão anterior, que agora se estabeleceram ali. O local é excelente.

Assim, essa linha de ação, de moralidade, está sendo estendida para todos os tentáculos administrativos. Agora há licitação de todas as áreas da prefeitura, centralizada, envolvendo diversas pessoas nas suas análises e exigências da legislação. Controle total dos gastos. Acabou-se a farra de comprar, de todas as secretarias e departamentos, em recibo de papel de enrolar pães.

Para a revolta do contribuinte que viu seus impostos não terem sido corretamente aplicados, e expressou essa posição ao dar cerca de 70% para um novo administrador, há uma boa notícia: uma empresa de auditoria chega a cidade e certamente o que não foi corretamente realizado, será chamado a prestar esclarecimentos à justiça nos casos levados à correção da Lei. O que foi ilegal deverá retornar aos cofres da prefeitura. É a determinação!

Assim, espera-se que 2017 será um ano de muitas bombas, denúncias, mas certamente de muitas realizações. É o que se espera…
 
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